[EU CONTO SOBRE] Crítica da adaptação de 50 tons de cinza

Em 2012 logo quando lançou o livro 50 tons de cinza eu comprei e li. Foi algo bem engraçado, pois nunca tinha lido algo do gênero e me surpreendeu. Meses depois foi divulgado a compra dos direitos cinematográficos. Se fiquei feliz? Lógico que sim, quem não ficaria feliz ao saber que o livro que você gostou iria para as telonas?



Pouco a pouco foi sendo divulgado os atores. Christian foi o mais esperado de todos, pois deveria ser alguém que fizesse jus ao personagem. Várias atores foram cogitados pelos fãs, sendo que os dois mais comentados foram Ian Somerhalder (Diário do Vampiro) e Matt Bomer (Magic Mike). Porém, quem foi escolhido foi Charlie Hunnam, que meses depois desistiu do papel, com a desculpa de que havia muitos projetos para o ano que seria gravado a adaptação. Então mais uma procura foi feita e finalmente quem interpretaria o famoso personagem seria Jamie Dornan.

A história conta a história de Anastasia Steele prestes a se formar, foi fazer um favor a sua amiga Kate que está doente, de entrevistar o famoso empresário Christian Grey. Nessa entrevista será o começo de uma atração forte.  Ana é uma menina romântica, Christian um homem totalmente o oposto disso. Ele não quer relacionamentos, e suas práticas são um pouco singulares ao mundo que Ana está acostumada. Ele é adepto às práticas BDSM (Bondage, Disciplina, Dominação e Submissão). Ana tem o desejo então de experimentar esse mundo e descobrirá algo totalmente diferente.



Para você que leu o livro, já adianto que 90% da obra de E.L. James está inserida na adaptação. Porém, algumas frases e lugares foram alterados. .

Dakota foi à atriz que mais me surpreendeu. Antes de assistir esperava o que li no livro. Uma personagem sem sal e que não teria tanta ênfase para a história. Como me enganei #PagueiaLínguaBonito. Ela fez uma Ana totalmente diferente do que li! Uma Ana que aparentemente ingênua, mas aos poucos foi se mostrando ousada e bem “pra frente” comparada na obra.Ela se destaca constantemente, ao contrário de Jamie, tem lá seus momentos marcantes, mas não tão como eu esperava.

As cenas quentes! As tão polêmicas cenas que todos falaram se ia ou não ter. Tem algumas e se você que viu, queria algo mais explícito, eu não sei o que mais você esperava. Sério gente! Muita coisa ali aparece e eu nem pensava que seria assim (rs). Poderia ter mais? Sim, mas é o que teve para nós.



Aprendi na faculdade que os planos são usados para criar diversas sensações e reações para o espectador. A adaptação de 50 tons de cinza se usa bastante esse uso de planos. As expressões corporais (detalhes das mãos e boca), por exemplo, foram bem detalhados para construir uma narrativa visual envolvente. O uso de luz natural foi um grande ponto a ser destacado, deixou o ambiente mais leve e real.

Vários pontos me prenderam na história e o que me fez entrar realmente no mundo ali mostrado para nós, meros espectadores. A trilha sonora é PERFEITA! Casou super bem com cada cena usada. A música que mais se destacou foi “Love me like you do”, da cantora Ellie Goulding. Desculpe aos fãs da Bey, mas Crazy in Love pra mim não se destacou tanto assim como pensei que seria.




Como falo para as pessoas que me perguntam sobre o filme: Para quem não leu o livro, o filme é bom. Mas eu que li, esperava um pouco mais. Esperava mais dos atores animados para o trabalho que fez. Mas logo quando Jamie foi selecionado para Christian não consegui ver o personagem nele, isso me provou um pouco na adaptação. 

A adaptação tem muitos momentos bem engraçados, o que nunca pensei que teria e deu muito certo. Momentos que poderiam ser sérios, mas preferiram dar um ar mais leve e cômico #CenaDoContrato (rs).

É isso pessoal! Estou com uma sensação que eu esperava mais. O que me ganhou foi mais a parte envolta do filme (trilha sonora, iluminação, os planos) do que a própria história em si.


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